Esse é o nome da obra de Cildo que escolhemos para analisar. A palavra para descrevê-la é sensações.
"Impregnação" |
Parece ser um de seus trabalhos mais complexos e está extremamente ligado aos sentidos de uma maneira muito profunda, não há como entrar no "quarto" e se sentir indiferente. É uma mistura de sensações que passam por medo, curiosidade, desorientação, loucura, fuga, dúvida...
Foi concebido em 1967, em meio a ditadura militar, e montado em diferentes versões desde 198, no Inhotim ele está desde 2006. A contexto é fundamental para compreender a proposta do artista, mas as interpretações são muitas e acho que não cabe a nós dizer "o que ele quis dizer com isso ou aquilo", basta mergulhar em seu universo e vivenciar. A obra é dividida em três ambientes que são articulados entre si: Impregnação, Entorno e Desvio, nos quais o que interessa mesmo é oferecer uma sequência de impactos sensoriais e psicológicos às pessoas. (Até mesmo a frustração faz parte dessa obra do Inhotim, não podemos tocar em quase nada, mas apesar disso não deixa de ser uma das minhas preferidas de Cildo).
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