quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Festival de Arte Digital 2010

Olá,já queria ter postado antes sobre os dois dias que eu consegui ir no FAD 2010, vi algumas instalações, alguma performances e uma pequena parte da palestra de sábado.

Sexta,  3 de setembro

Algumas instalações interativas:

Samplingplong - Jörg Niehage – Alemanha
























Essa é uma instação que as crianças (e adultos) gostam muito, são objetos interligados, como sucatas eletrônicas e brinquedos de plástico, e a partir da movimentação do mouse surgem sons, luzes e algumas outras surpresas. Quem não é criança, vai voltar a ser, porque é mágico descobrir os movimentos e criar uma sequencia de sons.É interessante por se aparentemente bem simples e acessível a qualquer pessoa!

Entity I - Phillip Stearns (Pixel Form) - Estados Unidos














Já essa segunda instalação é bem mais chamativa, mas ao mesmo tempo cria uma certa dúvida em quem está interagindo. A ideia é fazer um tipo de representação da atividade neural, o que é bem interessante, já que a sensação é estar realmente "no meio dos neurônios".

Vitalino - Jarbas Jácome - Recife Brasil














Na minha humilde opinião, essa foi a melhor instalação que eu vi e interagi (e é brasileira!). Acho um pouco difícil de explicar,mas é basicamente uma estrutura com duas webcams posicionadas de modo que ao fazer movimentos com as mãos, conseguimos fazer uma espécie de "escultura digital". É algo que você começa é quer mais e mais,tentar fazer formas, prédios, e milhões de coisas que sua imaginação permitir! É realmente muito bom e percebi que tem tudo a ver com arquitetura, em relação as noções de espaço e às formas.

Performances (vou colocar os videos logo as mídias desse ano ficarem disponíveis no site do FAD)


Library - Fernando Velazquez & Francisco Lapetina - São Paulo – Brasil 















Essa perfornce ocorre por meio de projeções de imagens de livros, revistas, páginas com textos e outras objetos relacionados à isso. É uma apresentação que nem todas as pessoas podem assitir, há um sincronismo muito forte entre a música e as imagens, que são passadas muito rapidamente (quase se aproxima da Op Art na minha opinião). É bem interessante como os fragmentos de imagem são explorados e a ritmização ocorre para representar a biblioteca (library).

Não consegui achar o nome da primeira performance que eu vi, mas ela era basicamente um caminho de trem, do interior até o mar. É bem dinâmico e cheio de surpresas, e assim como na outra performance, a imagem e o som estão muito ligados.

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